Correa diz não querer volta da Odebrecht

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Por AFP e Quito
Atualização:

O presidente do Equador, Rafael Correa, manifestou ontem o desejo de que a companhia brasileira Norberto Odebrecht "não regresse" ao país e reiterou que, por enquanto, as sanções contra a empresa estão mantidas. Na quarta-feira, a Odebrecht divulgou nota afirmando estar disposta a atendendo a todas as exigências de Correa. Desde o dia 23, as instalações da Odebrecht no Equador estão ocupadas pelo Exército e dois executivos brasileiros estão impedidos de sair do país. "Estamos analisando questões técnicas, mas, em princípio, minha vontade é que não voltem", afirmou Correa. O Equador decretou o embargo das obras da Odebrecht e suspendeu os direitos constitucionais de seus executivos por causa de uma disputa sobre falhas na hidrelétrica San Francisco que paralisaram a usina em junho, um ano após a conclusão da obra. "Empresas se aproveitaram do país e só com um ato firme, como a expulsão, reconhecem o Estado equatoriano", disse.

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