
19 de novembro de 2015 | 16h14
QUITO - O presidente do Equador, Rafael Correa, não vai disputar a eleição geral de 2017, embora seu partido vá pressionar por mudanças constitucionais que permitam a reeleição indefinida, disse a presidente da Assembleia Nacional do Equador, Gabriela Rivandeneira.
As alterações na Constituição sobre limites de mandato têm sido debatidas na Assembleia Nacional desde o ano passado e devem ser levadas à votação final em dezembro. "Reconhecemos a liderança (de Correa) em uma enorme transformação social nacional e regional", disse Gabriela, também integrante do partido político de Correa, na quarta-feira. “Respeitamos a sua decisão."
Correa, de 52 anos, assumiu o cargo em 2007 e vinha mantendo altos níveis de popularidade. No entanto, este ano viu irromperem protestos contra seu governo em todo o território em meio à queda dos preços do petróleo, que compõem uma grande parte da receita externa do Equador, país membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
As eleições gerais estão previstas para fevereiro de 2017 e, mesmo que não vá disputá-las, Correa poderia se candidatar novamente em 2021. / REUTERS
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