
17 de novembro de 2011 | 16h58
"A câmara...determinou que Ndahimana é culpado de genocídio e extermínio por ajudar e incentivar (os assassinatos), e por causa de sua responsabilidade de comando sobre a polícia comunal de Kivumu", disse o Tribunal Penal Internacional para Ruanda, em comunicado.
Ndahimana, nascido em 1952, foi condenado a 15 anos de prisão. O tribunal rejeitou uma acusação adicional de cumplicidade em genocídio. Ele se declarou inocente de todas as acusações.
O tribunal disse que a escala da operação que levou à destruição da igreja Nyange e ao assassinato de milhares de tutsis refletia uma ampla coordenação entre autoridades locais e religiosas.
Em todo o país, mais de 800 mil tutsis e também hutus moderados foram assassinados durante o massacre em Ruanda em 1994.
(Reportagem de Fumbuka Ng'wanakilala)
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