
19 de novembro de 2009 | 13h43
O Parlamento controlado pelo Kremlin se mostra temeroso para descartar completamente as execuções, por causa do apoio público à pena capital. A persistente violência no norte do Cáucaso leva muitas pessoas a exigir a pena de morte para os envolvidos em terrorismo. Há também pressão pública para que assassinos em série e pessoas que abusam de crianças sejam mortas.
"A sociedade precisa de mais tempo para banir a pena de morte", disse Mikhail Krotov, enviado do primeiro-ministro Vladimir Putin na Corte Constitucional. "Mas as instituições do governo apoiam a proibição da pena capital." Uma moratória da pena de morte imposta em 1999 estava prestar a expirar em janeiro, por isso a corte tomou agora a decisão. A Igreja Ortodoxa Russa elogiou a moratória. O presidente da Chechênia, o pró-Moscou Ramzan Kadyrov, também elogiou a decisão, notando que a prisão perpétua é suficiente para combater a criminalidade.
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