Corte do Chile nega pedido de liberdade de Fujimori

A corte considerou que o ex-presidente poderia representar um risco para a sociedade, caso fosse solto

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Por Agencia Estado
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A Suprema Corte do Chile negou, nesta quinta-feira, o pedido de liberdade provisória ou prisão domiciliar feito pelo ex-presidente peruano Alberto Fujimori, que enfrenta acusações de violação de direitos humanos e corrupção. A corte rejeitou o pedido por quatro votos a um, declarando que Fujimori seria um perigo para a sociedade caso fosse liberado em virtude da seriedade das acusações contra ele. O advogado do governo peruano, Jaime Larraechea, advertiu que Fujimori poderia escapar caso fosse liberado da custódia. Apesar do ex-presidente não ter mais apelos nesta etapa do processo, ele ainda pode entrar com outro pedido de liberdade durante seu julgamento. Fujimori, de 67 anos, foi preso em 7 de novembro de 2005, depois de chegar do Japão onde viveu exilado por cinco anos. O Peru pediu sua extradição por doze acusações que incluem a aprovação de um esquadrão paramilitar acusado de matar 25 pessoas, grampos telefônicos ilegais, desvio de dinheiro público para o serviço de inteligência, suborno de legisladores e a transferência de US$ 15 milhões para o seu o chefe de espionagem, Vladimiro Montesinos. O ex-presidente negou todas as acusações, classificando-as como um esforço para impedir seu planos de concorrer à presidência novamente. O Comitê Eleitoral peruano proibiu Fujimori de concorrer na próximas eleições, marcadas para 7 de abril.

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