
01 de setembro de 2013 | 02h05
O líder boliviano não revelou detalhes sobre o encontro com Dilma, mas defendeu que "em temas como corrupção não pode haver asilo". Pinto, opositor do presidente, diz estar sofrendo perseguição política - alegação que o governo brasileiro tacitamente apoiou ao conceder-lhe o asilo diplomático na embaixada.
Evo se recusou a dar um salvo-conduto ao senador que se abrigara na missão brasileira em La Paz. Após 455 de confinamento em uma sala da missão diplomática, o opositor boliviano foi colocado em um carro pelo encarregado de negócios na Bolívia, Eduardo Saboia, e levado ao território brasileiro, sob escolta de fuzileiros navais. A fuga deu início a uma crise diplomática que custou o cargo do chanceler Antonio Patriota. Evo e Dilma se reuniram na sexta-feira no Suriname, na cúpula da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Em um gesto de amizade, Evo deu à presidente brasileira uma peça de artesanato. / EFE
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