23 de julho de 2014 | 16h21
Para ele, esse risco existe, mas é baixo. "Uma crise de maiores proporções na Ucrânia afetaria o fornecimento de gás natural à Europa. Isso poderia fazer com que o crescimento econômico europeu, estimado em cerca de 1,5% no próximo ano, recuasse a zero", disse Feldmann ao Broadcast. "Creio que haverá sensatez entre as parte envolvidas para evitar que isso aconteça."
Em sua avaliação, os presidentes Vladimir Putin (Rússia) e Barack Obama (EUA), além das autoridades europeias, manterão o diálogo e encontrarão um meio de apaziguar a situação. "Mesmo com as sanções à Rússia, não creio que a crise se intensificará. Isso seria pior para todas as partes. Putin está tentando se mostrar um grande estadista e um aprofundamento desse conflito só prejudicaria sua imagem", conclui Feldmann.
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