29 de abril de 2011 | 00h00
"O acordo contribui para a popularidade do governo egípcio", disse ao "Estado" o analista político libanês Boutros Labaki, referindo-se ao governo que sucedeu ao ditador Hosni Mubarak. "O Hamas também tem interesse numa melhor correlação de forças com Israel. Não há horizonte para o diálogo do Fatah com Israel, que mantém a expansão dos assentamentos." Labaki conclui: "Os três saem ganhando."
E há a Síria, que apoia ostensivamente o Hamas, cujo dirigente político, Khaled Meshal, fica em Damasco. Vizinha de Israel e do Líbano, a Síria é usada pelo Irã para fazer chegar sua ajuda ao Hamas e ao grupo xiita Hezbollah. Com o ditador Bashar Assad lutando pela sobrevivência, é natural que o Hamas busque se fortalecer internamente.
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