Cristina lidera pesquisas em Buenos Aires para o Senado

Ex-presidente tem 32,1% das intenções de voto e supera Esteban Bullrich, candidato do presidente Macri

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 BUENOS AIRES - A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner lidera as pesquisas de intenção de voto na Província de Buenos Aires na disputa pelo Senado, nas eleições de outubro. Uma pesquisa sobre as tendências eleitorais do distrito de Buenos Aires, o mais importante da Argentina, divulgada nesta terça-feira pela Consultoria Aresco, revelou que Cristina, da Unidade Cidadã agora tem 32,1% das intenções de voto, superando Esteban Bullrich, candidato pelo Mudemos, partido do presidente Mauricio Macri, que tem 30,1%.

Cristina Kirchner concorre a uma vaga no Senado pela Província de Buenos Aires Foto: EFE/Alberto Ortiz

O principal candidato do país, Sergio Massa, ocupa o terceiro lugar, com 20,8%. Os outros dois correntes ficaram abaixo de 10%. A pesquisa foi realizada em toda a província, antes das eleições primárias que os partidos realizam em agosto. Foram ouvidas pessoas com mais de 16 anos entre os dias 10 e 16 de julho, segundo o diretor da Aresco, Federico Aurelio. "Se você olhar as margens de erro, pode ver que as pesquisas mostram uma igualdade", disse Aurelio, apesar do crescimento de Cristina no último mês. "As mudanças de voto serão pequenas, mas significativas, porque determinarão o vencedor", afirmou o especialista. Já o Instituto Opolit & Communis divulgou pesquisa na qual Cristina lidera as intenções de voto com 33,5%, vencendo Bullrich, que tem 33,5%, por 2 pontos porcentuais. Massa também fica na terceira posição, com 20,3% de apoio entre os eleitores. O apoio dentro da Província de Buenos Aires, onde vivem mais de 25% da população do país, é bastante dividido. Cristina tem mais votos nas localidades próximas à capital, de mesmo nome. Já Bullrich recebe maior apoio nas cidades mais no interior da região. As maiores preocupações dos entrevistados pela pesquisa do Opolit & Communis são o desemprego (25,8%), a corrupção (22,1%) e a inflação (18,1%). / EFE

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