
17 de dezembro de 2010 | 13h08
"A entrada da Venezuela no Mercosul seria um passo transcendental, seria fechar a equação energética da América do Sul, além de incorporar um país que trabalha muito e tem sido muito generoso com muitos países da região", defendeu.
A adesão venezuelana ao bloco formado por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai já foi aprovada pelos parlamentos dos três primeiros países, mas não foi votada pelo Senado do Paraguai, onde há resistências que levaram o presidente Fernando Lugo a retirar o projeto da pauta do Congresso.
Falando a Lugo, Cristina afirmou que "se torna importante a incorporação da irmã República Bolivariana da Venezuela ao Mercosul". Cristina disse que os países trabalham para desenvolver fontes alternativas de energia, citando a nuclear e a hidrelétrica, mas insistiu que o crescimento das nações da região nos próximos 20 anos seguirá dependendo de fontes de energia fósseis.
Lugo não comentou as declarações da colega, ao falar na sessão de encerramento do evento. A Venezuela é o principal produtor de petróleo na América do Sul e um dos maiores do mundo. O país atualmente participa como membro associado Mercosul, bem como Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru. As informações são da Associated Press.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.