
28 de janeiro de 2020 | 12h00
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que revelará detalhes sobre o plano de paz para israelenses e palestinos nesta terça-feira, 28. Saiba como ele vem tratando o tema desde que chegou à presidência americana:
Fevereiro
Presidente Donald Trump abandona a solução de dois estados para o conflito entre israelenses e palestinos - até então, foco da política de Washington para o Oriente Médio;
Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel, irritando o mundo árabe e alguns aliados ocidentais;
Janeiro
EUA retêm US% 65 milhões em ajuda à UNRWA - agência de assistência da ONU para mais de cinco milhões de refugiados palestinos;
EUA transferem sua embaixada em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém - 53 palestinos são mortos por tropas israelenses em protestos na fronteira de Gaza com Israel;
Washington suspende fundos da UNRWA - cerca de US$ 360 milhões/ano;
Administração Trump encerra a missão da Organização pela Libertação da Palestina em Washington por requerer medidas contra Israel no Tribunal Criminal Internacional;
Março
Trump reconhece oficialmente a soberania de Israel nas Colinas do Golan ocupadas, conquistadas da Síria em 1967;
A administração encerra o Consulado dos EUA em Jerusalém - canal diplomático com os palestinos - transferindo as operações para a nova embaixada em Israel;
Embaixador dos EUA David Friedman diz que Israel tem direito a anexar partes da Cisjordânia;
Casa Branca realiza sessão do plano Paz para a Prosperidade no Bahrein para fomentar o investimento para os palestinos como lançamento do "acordo do século" de Trump;
Líderes palestinos boicotam o evento e rejeitam o plano revelado por Jared Kushner, genro e assessor de Trump, prevendo o investimento de US$ 50 bilhões ao londo de dez anos;
28 de janeiro
Trump promete revelar detalhes sobre seu plano de paz para israelenses e palestinos, que ameaçaram se retirar dos Acordos de Oslo se o presidente americano levar projeto adiante.
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