Cruz Vermelha decide fechar escritórios em Bagdá e Basra

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Por Agencia Estado
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Depois de anunciar que estaria reduzindo seus funcionários internacionais no Iraque, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) declarou ontem, em Genebra, que está fechando seus escritórios na capital Bagdá e em Basra, a segunda maior cidade do país. A decisão de abandonar por enquanto os escritórios foi tomada diante da falta de segurança nesses dois locais para que os trabalhos sejam conduzidos sem que a vida dos funcionários seja colocada em perigo. Na semana passada, a entidade havia sido alvo de um ataque que deixou 12 mortos. O CICV vai manter apenas sua presença no norte do país. Atualmente, cerca de 500 iraquianos ainda trabalham para o CICV no país. Já os funcionários internacionais, que eram mais de 130 em julho, foram reduzidos para pouco mais de 20. Com a saída da maior parte dos estrangeiros, uma dos principais missões da Cruz Vermelha está prejudicada: a visita aos quase 10 mil prisioneiros de guerra feitos pela Coalizão desde que o regime de Saddam Hussein foi derrubado. Em 23 anos no Iraque, o CICV apenas fechou seus escritórios nos períodos mais intensos de conflito", afirmou um funcionário.

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