Cruz Vermelha e Suíça tentam evitar crise humanitária no Iraque

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Por Agencia Estado
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As principais partes envolvidas em um possível ataque contra Bagdá deverão se reunir ainda neste mês em Genebra, para uma conferência internacional que estabeleça um mecanismo para evitar uma possível crise humanitárias no Iraque. A iniciativa foi tomada pelo governo suíço e pela Cruz Vermelha, que hoje fizeram o convite aos Estados Unidos, ao Iraque, aos técnicos da ONU, além dos governos da França e Inglaterra para que um sistema de ajuda humanitária seja criado antes que milhões sofram com a falta de alimentos, remédios e água potável. Segundo o governo de Berna, Bagdá já deu um sinal positivo em relação à reunião, mas a Casa Branca ainda não confirmou sua presença. Essa é a segunda tentativa da Suíça de organizar um evento que possa tratar da guerra. Na primeirta vez, há duas semanas, os suíços propuseram uma conferência de paz entre os Estados Unidos e o Iraque. A Casa Branca foi contundente em simplesmente rejeitar a oferta. A nova proposta suíça ocorre diante da iniciativa da ONU, de convocar suas agências humanitárias para avaliar como é que o Iraque poderá ser reconstruído depois de sofrer um ataque. A estimativa inicial da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que 500 mil iraquianos sejam vítimas da guerra. Outros 1,4 milhão de iraquianos se refugiariam nos países vizinhos, principalmente no Irã, onde teriam que ser recebidos pela ONU. No total, as Nações Unidas acreditam que 18 milhões de iraquianos necessitariam de assistência durante mais de um ano, tanto em termos de saúde como no que se refere ao acesso a alimentos.

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