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Cuba destaca luta da Noal contra terrorismo

"Acho que será significativo e muito importante o apoio do Noal a esta luta", disse Rodolfo Reyes, diretor da Chancelaria cubana

Por Agencia Estado
Atualização:

A Chancelaria cubana destacou o "significativo e importante apoio" do Movimento de Países Não-Alinhados (Noal) na luta contra do terrorismo. Rodolfo Reyes, diretor de Assuntos Multilaterais da Chancelaria cubana, participou na segunda-feira do programa político, mesa-redonda, da emissora de TV oficial, que tratou o tema da Cúpula do Noal que começou em Havana, e o terrorismo, em coincidência com o quinto aniversário dos atentados do 11 de Setembro, nos Estados Unidos. O funcionário cubano disse que o documento final da reunião contempla "um número significativo de textos, alguns deles já definidos". "Acho que será significativo e muito importante o apoio do Noal a esta luta", disse. "Será difícil a batalha, estamos falando de uma posição frente à principal potência do mundo, da qual conhecemos suas principais características, sua arrogância, sua prepotência", assinalou. "Mas acho que o Noal será importante neste debate, nesta batalha de idéias, que é real, que não é a que diz Bush, mas a que realmente deve estar fundada em conceitos e princípios, e sobretudo, na razão e na verdade dos argumentos", acrescentou Reyes. O diplomata cubano disse que o Noal "teve um papel-chave em tratar de alguma maneira de neutralizar este unilateralismo dos EUA, a manipulação política da cooperação internacional e conseguir um papel importante neste processo". Reyes afirmou que as posições tradicionais do Noal foram as da cooperação, da participação, de atender as causas essenciais que geram o terrorismo (...) desde a desigualdade, a discriminação e a intolerância religiosa. O diplomata disse que o Noal "procura uma convenção internacional (contra o terrorismo), um instrumento juridicamente vinculativo, que não dê este papel de juiz de tribunal inquisidor a um órgão do Conselho de Segurança". "Mas, acrescentou o diplomata, um órgão que seja universal, criado pelos estados-membros nesta comissão, que precisamente sirva de fiador à cooperação internacional".

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