23 de março de 2011 | 14h14
A filha de Navarro disse à AFP que seu pai já estava em casa. "Meu pai está animado, muito otimista, feliz e preparado para recomeçar de onde parou, em 2003", afirmou. Os dois faziam parte do grupo de ativistas que foi detido em março de 2003, o que provocou clamores internacionais e fez com que a União Europeia cancelasse visitas oficiais a Cuba e suspendesse programas de cooperação.
O governo cubano considera os opositores como "mercenários" pagos pelos Estados Unidos para fomentar levantes e ameaçar a segurança nacional. Grupos de direitos humanos dizem, porém, que os ativistas foram detidos enquanto protestavam e afirmam que eles estavam exercendo seu direito de liberdade de expressão. A maioria dos dissidentes foi acusada de crimes como "atos contra a independência do Estado".
Eles receberam sentenças entre seis e 28 anos de prisão, após rápidos julgamentos. Entre 2003 e 2010, 23 dos 75 prisioneiros foram libertados por questões de saúde. A igreja católica chegou a um acordo para libertar os 52 restantes em maio de 2010. A partir de 7 de julho daquele ano, 40 dos 52 foram libertados para seguirem para o exílio na Espanha e outros 10, que foram posteriormente liberados, permaneceram em Cuba. As informações são da Dow Jones.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.