12 de abril de 2010 | 07h34
Brasil, Turquia e Líbano são os três membros rotativos do conselho que não apoiam sanções contra o programa nuclear iraniano e são alvos de intenso lobby da Casa Branca. Lula prega mais diálogo com o Irã, que visitará em maio, antes de serem impostas sanções. Entre os membros permanentes - China, França, Rússia Grã-Bretanha e EUA - apenas a China não apoia sanções, enquanto a Rússia deixou claro que só apoiará medidas mais leves, que não afetem o povo iraniano.
Lula terá reunião bilateral com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, amanhã e com o primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, e o primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, hoje. O Planalto não especificou se as sanções farão parte da pauta.
Mas fatalmente Lula será questionado sobre o posicionamento do País em relação ao Irã - ainda mais porque ele pode ser o último líder ocidental a se encontrar com Mahmoud Ahmadinejad antes de possíveis sanções. E a Casa Branca já anunciou que o presidente Barack Obama vai falar das sanções em seu encontro bilateral com Erdogan e, no mais aguardado de todos, com o presidente chinês, Hu Jintao, hoje. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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