
23 de novembro de 2008 | 09h45
O líder espiritual dos tibetanos, o Dalai Lama, assegurou neste domingo, 23, que trabalhará "até a morte" na defesa da causa tibetana por considerá-la uma "obrigação moral" e descartou se aposentar. "Não tem nenhum sentido nem há nenhuma possibilidade de aposentadoria. É minha obrigação moral até minha morte trabalhar pela causa tibetana. Todo meu corpo e minha carne são tibetanos",disse Tenzin Gyatso em entrevista coletiva realizada em Dharamsala, cidade que acolhe o Governo tibetano no exílio. O líder acrescentou que continua "completamente comprometido com a causa tibetana" que qualificou de "justa", segundo a agência Ians. A entrevista do dalai lama acontece um dia depois que mais de 500 delegados tibetanos expressassem seu apoio a ele, reconhecendo sua liderança e pedindo que não abandonasse suas funções, ao término de uma reunião de seis dias convocada com o objetivo de decidir o futuro do movimento. Os participantes aceitaram por unanimidade reafirmar "a fé e lealdade do povo tibetano a Sua Santidade o dalai lama e continuar com a postura da 'via do meio' para que a China se comprometa em encontrar uma solução pacífica", segundo um comunicado publicado nosite do Executivo tibetano no exílio. A proposta da 'via do meio' prevê uma maior autonomia do território tibetano dentro do território da República Popular da China.
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