
22 de março de 2010 | 07h31
De acordo com Laura, as mulheres que moram em Havana também irão todos os domingos à missa na Igreja de Santa Rita e voltarão caminhando pelas ruas da cidade vestidas de branco, para não deixar que o seu drama seja esquecido. "Com toda essa comoção internacional, acredito que a libertação deles nunca esteve tão próxima", disse Laura, mulher do dissidente Héctor Masedo, condenado à prisão perpétua. "Trataremos de lembrá-los com frequência até que isso esteja solucionado."
O movimento também tem apoio do exílio cubano na Europa e nos EUA, de quem recebe alguns recursos. São cerca de US$ 50 mensais para algumas integrantes que não têm como se manter, afirmou Laura. O governo cubano diz que essa é a prova de que as Damas de Branco são financiadas por contrarrevolucionários que querem desestabilizar o regime. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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