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Damas de Branco protestam em Cuba no dia dos Direitos Humanos

Em manifestação pró-castrismo, estudantes lembram cubanos mortos em atentados

Por Reuters
Atualização:

Damas de branco protestam em Havana. Foto: Javier Galeano/APHAVANA - Ativistas do grupo cubano Damas de Branco, que reúne mulheres de dissidentes da ilha, fizeram um protesto nesta sexta-feira, 10, em frente a uma prisão para marcar o dia dos direitos humanos. Cerca de 15 mulheres vestidas de branco e com flores laranjas nas mãos foram à cadeia de Combinado del Este, nas cercanias de havana sob os gritos de "Liberdade!" e "Viva os direitos humanos". "Viemos denunciar as violações de direitos humanos. Queremos a libertação dos presos políticos", disse Laura Pollán, líder do grupo. Elas querem a libertação dos últimos 11 dissidentes de um grupo de 52 que o presidente Raúl Castro prometeu libertar este ano. Partidários do governo responderam à manifestação, chamando as Damas de Branco de traidoras da pátria. Uma passeata pró-governo foi organizada em uma praça de Havana. Agentes de Segurança do governo cercaram o local e pediam que os pedestres se identificassem durante o ato.  No ato, estudantes universitários cantaram, dançaram salsa e lembraram cubanos mortos em atentados terroristas. O dia dos direitos humanos relembra a adoção pelas Nações Unidas da declaração universal dos direitos humanos, em 10 de dezembro de 1948.

 

Estudantes pró-castrismo fazem ato em praça. Foto: Franklyn Reyes/AP

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