
10 de julho de 2018 | 17h40
MAE SAI, TAILÂNDIA - O resgate dos 12 meninos de um time de futebol e seu treinador chegou ao fim nesta terça-feira, 10. Confira como foi cada dia desde que o grupo desapareceu no complexo de cavernas Tham Luang, no norte da Tailândia.
Depois de um treino matinal, 12 membros da equipe Javalis Selvagens e seu treinador vão de bicicleta até a caverna Tham Luang. Uma chuva forte começa depois que o grupo já está dentro do local. Quando nenhum dos meninos volta para casa depois de escurecer e não podem ser contatados, seus pais relatam que estão desaparecidos. Uma operação de busca começa por volta da meia-noite e encontra as bicicletas estacionadas e trancadas na entrada da caverna.
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Equipes de resgate locais encontram chuteiras e mochilas deixadas pelos meninos perto da entrada da caverna.
À medida que a busca se expande, impressões digitais e pegadas atribuídas ao grupo são encontradas dentro da caverna. Os pais, em vigília do lado de fora, começam a realizar orações.
Cerca de uma dúzia de marinheiros tailandeses e outros socorristas entram na caverna. O ministro do Interior da Tailândia, Anupong Paojinda, diz que a água lamacenta encheu algumas câmaras subterrâneas até o teto, dificultando o trabalho dos resgatistas.
Chuvas atrapalham esforços de busca, inundando passagens da caverna mais rápido do que a água é bombeada para fora. Uma equipe militar americana e especialistas britânicos participam da operação.
A água começa a ser drenada a partir de perfurações na montanha. A busca por outras entradas para a caverna é intensificada, já que o mergulho é temporariamente suspenso por questões de segurança.
O primeiro-ministro tailandês, Prayuth Chan-ocha, visita o local e pede aos parentes que não percam a esperança. Trabalhos para drenar a caverna fazem pouco progresso.
Chuva para e diminui a inundação, permitindo a retomada do esforço de resgate. Mais especialistas de diversos países tomam parte na missão. Antecipando a localização dos meninos, uma operação de socorro é planejada para determinar como os garotos serão enviados ao hospital depois de saírem da caverna.
Os mergulhadores avançam pela passagem principal e estabelecem uma área de preparação no interior. Mergulhadores de elite da Tailândia chegam a uma curva, depois de um quilômetro, onde a passagem se divide em duas direções.
Dois mergulhadores britânicos localizam os meninos desaparecidos e seu treinador.
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Os vídeos são divulgados e mostram os meninos se apresentando, juntando as mãos em uma saudação tradicional tailandesa.
Mergulhadores tailandeses e um médico se juntam aos garotos com comida e remédios. São discutidas opções de retirada, se as crianças devem sair com os mergulhadores ou mantidos até que as condições melhorem.
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Os meninos começam a ter aulas de mergulho. Aumentam os esforços de drenagem para diminuir os níveis de água na caverna.
Autoridades indicam que preferem tirar as crianças o mais rápido possível, temendo aumento das inundações. A preocupação aumenta conforme caem os níveis de oxigênio. Um mergulhador tailandês morre durante uma missão.
Autoridades sugerem que a retirada será feita nos próximos dias por conta das previsões de tempestade. No entanto, afirmam que as habilidades de mergulho das crianças ainda não são suficientes.
O líder da operação declara que o "Dia D" chegou e anuncia o início dos trabalhos para resgatar os meninos e seu treinador. Mergulhadores retiram com sucesso as primeiras quatro crianças.
Mais quatro garotos são resgatados, elevando para 8 o número de sobreviventes. Quatro meninos e o treinador permanecem na caverna.
No terceiro dia de resgate, mergulhadores retiram as quatro crianças e o treinador, dando fim à angústia de duas semanas.
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