O presidente da Argentina, Fernando de la Rúa, abriu os trabalhos do Congresso de 2001 esta manhã, reafirmando o compromisso do governo com o sistema de conversibilidade do peso ao dólar e defendeu os sacrifícios necessários para assegurar os US$ 40 bis em assistência financeira do FMI. A Argentina, que está há quase três anos em recessão, "deve crescer mais" do que os 2,5% previstos no orçamento de 2001, disse De la Rúa. O presidente pediu também ao Congresso para colocar de lado suas diferenças e trabalhar com o governo para recuperar a economia. "As pessoas duvidam de nós, políticos, e nos acusam de provocar a desaceleração da economia com nossas diferenças (de partidos). Vamos pensar que precisamos das pessoas....devemos construir um consenso nacional, portanto não destruamos a oportunidade que temos", acrescentou. Alguns economistas e investidores temem que De la Rúa tenha de reduzir os cortes nos gastos, necessários para atender às metas do FMI, se a Aliança, coalizão que dá sustentação ao governo, dividir-se e apoiar o partido de oposição Justicialista nas eleições de outubro. O presidente assegurou que não voltará atrás nos compromissos econômicos assumidos. "Nada me tirará do caminho", disse. As informações são da agência Dow Jones.