
14 de fevereiro de 2017 | 12h52
MOSCOU - A demissão de Michael Flynn, conselheiro de Segurança Nacional do presidente dos EUA, Donald Trump, é uma questão interna do país, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov nesta terça-feira, 14.
"Dissemos tudo que queríamos dizer", disse Peskov em uma conferência telefônica.
Conselheiro de Segurança de Trump renuncia ao cargo após revelações de contato com Rússia
Flynn pediu demissão no final da segunda-feira após revelações de que ele teria discutido sanções impostas pelos EUA à Rússia com o embaixador russo em Washington antes de Trump tomar posse, e de que ele deu informações equivocadas ao vice-presidente, Mike Pence, sobre as conversas.
Anteriormente, Peskov havia dito que Flynn e o embaixador não discutiram a revogação das sanções na conversa que tiveram. Nesta terça-feira. ele se recusou a dar mais detalhes sobre essa declaração.
Os EUA impuseram sanções à Rússia em razão da anexação por Moscou da região ucraniana da Crimea, em 2014, e da atividade de separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia. O Kremlin nega fornecer soldados e armas aos separatistas. / REUTERS
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