
19 de dezembro de 2009 | 14h00
Com esse voto, os aliados de Obama no Senado parecem a caminho de aprovar a legislação antes do Natal, superando a oposição republicana e os percalços das antecipadas tempestades de neve que atingem os EUA.
"Todos os democratas reconheceram que ela (a reforma) tinha que ser feita", disse o senador Charles Schumer, um democrata eleito pelo estado de Nova York que ajudou a alinhavar o acordo, fechado após a ala mais liberal fazer uma série de mudanças, incluindo concessões dadas a Nelson sobre restrições mais rígidas proibindo o uso dos planos de saúde adquiridos com subsídio do governo de cobrir abortos.
O líder da maioria no Senado, Harry Reid, eleito pelo estado de Nevada, participou de uma série de encontros com Nelson na noite de sexta-feira, quando uma tempestade de neve atingiu Washington. O porta-voz de Reid, Jim Manley, afirmou que a sexta-feira foi um dia longo e intenso em negociações.
A legislação inclui novas restrições elaboradas para limitar os lucros das companhias seguradoras, obrigando as empresas a gastarem com assistência médica 80% dos prêmios com seguros individuais e 85% no caso de grupos assegurados.
Nelson havia levantado uma proposta de excluir as companhias seguradoras sem fins lucrativos de um imposto sobre a indústria, segundo pessoas envolvidas nas negociações. Ele também tentava um caminho para atenuar a carga financeira que seria imposta ao Estado de Nebraska com a proposta de expansão do Medicaid, o programa federal de assistência de saúde para os pobres.
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