
21 de novembro de 2009 | 18h43
Ao justificar sua intenção de voto, Lincoln disse ser importante que o Senado comece a debater assunto tão importante. A votação será um teste crucial para o governo e o prestígio de Barack Obama, assim como para a unidade do partido Democrata.
Assegurando 60 votos, o líder da maioria no Senado norte-americano, o democrata Harry Reid, fará com que o debate sobre o projeto comece depois que os legisladores voltarem do recesso do feriado de Ação de Graças, comemorado na próxima quinta-feira. A principal proposta de reforma é estender a cobertura de seguro-saúde aos 30 milhões de americanos que ainda não têm um. Os contrários ao projeto de lei marcaram manifestações hoje em pelo menos quatro grandes cidades, incluindo Los Angeles e Chicago.
Uma derrota na votação de hoje não encerraria definitivamente a proposta de reforma, mas geraria dúvidas a respeito da capacidade dos democratas de se unirem para aprovar questões de seu interesse. Além disso, o debate seria estendido para 2010, quando as eleições para o Congresso dominariam o espectro político, sem deixar espaço para esse tipo de discussão. Uma vitória democrata, por outro lado, dificilmente garantirá que o plano de Obama, sua maior prioridade, seja aprovado sem grandes dificuldades.
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