08 de setembro de 2015 | 18h52
BLOOMINGTON, EUA - O dentista americano de Minnesota que matou o leão Cecil, do Zimbábue, causando uma revolta global entre defensores de animais, voltou ao trabalho nesta terça-feira, 8, na clínica em que atua, sob gritos de “assassino” e “deixe a cidade” por parte de uma dezena de manifestantes.
Walter Palmer, de 55 anos, chegou por volta das 7h à clínica em Bloomington que ele mesmo fechou no final de julho em razão de uma avalanche de protestos, depois de ser identificado publicamente como o caçador que matou o raro leão de juba negra. Palmer entrou na clínica sem fazer comentários.
O local voltou a funcionar em meados de agosto sem Palmer, que, em uma entrevista conjunta ao jornal Minneapolis Star Tribune e à agência de notícias Associated Press, no domingo, disse que precisa retomar as atividades em sua clínica River Bluff Dental.
Na entrevista, Palmer reiterou um comentário que deu em julho afirmando que a caça foi legal e ninguém no grupo se deu conta de que o alvo cobiçado era o conhecido leão de 13 anos. Não foram feitas quaisquer acusações contra ele.
Várias mensagens foram coladas na porta de entrada do edifício onde a clínica se localiza, entre elas “De agora em diante, doe seu dinheiro para animais em extinção. Aparentemente você tem de sobra” e “Justiça para Cecil #extradição”. / REUTERS
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