Desaparecidos chegam a 800 só no Pentágono

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Por Agencia Estado
Atualização:

Até ontem à noite, era dada como certa a morte de 100 pessoas no Pentágono, mas ao todo continuavam desaparecidos, presumivelmente mortos, cerca de 800 funcionários civis e militares da sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, nos arredores de Washington. Em Nova York, os bombeiros informaram que mais de 200 de seus homens também estavam desparecidos, assim como 78 agentes da polícia. Segundo as autoridades, pode levar dias para que se conheça o total de mortos, estimado em milhares de pessoas. Apesar de parte do complexo do Pentágono haver sido destruída e de continuar a busca por pessoas entre os escombros no local, o secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, garantiu ontem à noite que o complexo será reaberto hoje. "O Pentágono estará em operações amanhã (hoje)", afirmou. "É um sinal de que o governo norte-americano está funcionando." Indagado sobre a suposta responsabilidade do milionário saudita Osama bin Laden nos atentados, Rumsfeld disse apenas: "Não é hora para discussões como essa." Com base em informações recolhidas das listas de passageiros dos aviões seqüestrados e usados para os ataques - nos quais havia, ao todo, 266 pessoas -, o FBI (polícia federal norte-americana) iniciou hoje mesmo buscas em "mais de um local" no sul da Flórida, informou a emissora de TV CNN. Também seria feita uma busca em Daytona, no norte do Estado. Esta manhã, a ameaça do terror chegou também aos edifícios mais altas do mundo, as torres gêmeas Petronas, em Kuala Lumpur, na Malásia. Milhares de pessoas que estavam nos edifícios de 88 andares tiveram de abandoná-lo às pressas depois de uma ameaça de bomba. A polícia, entretanto, informou suspeitar que a ameaça tenha sido uma farsa.

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