TRÍPOLI - O primeiro-ministro da Líbia, Abdurrahim el-Keib, disse nesta sexta-feira, 4, que o processo de desarmamento dos rebeldes que lutaram contra o regime de Muamar Kadafi deverá durar meses, mas detalhou que nada será feito à força.
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A proliferação de armas entre os milícias que se levantaram contra o regime ditatorial de 42 anos do coronel líbio aumentou as preocupações de autoridades internas e estrangeiras sobre a estabilidade do país. As novas lideranças afirmaram que os armamentos só seriam recolhidos com a queda do antigo governo, o que ocorreu em outubro.
Mas el-Keib disse à rádio France24 que "levará tempo" para que os rebeldes sejam desarmados e que o governo "não pode forçar as pessoas a tomar decisões rápidas". O premiê afirmou que deseja oferecer alternativas, como empregos, aos rebeldes para acelerar o desarmamento e espera concluí-lo antes do fim da transição de governo.