
16 de janeiro de 2014 | 13h06
ROMA - A remoção e destruição dos agentes mais perigosos do arsenal químico da Síria não deve ser concluída antes do fim de junho por problemas logísticos e de segurança, disse nesta quinta-feira, 16, o chefe da agência da ONU para fiscalização de armas químicas.
A destruição dos químicos "primários" - gás mostarda e os componentes para obtenção de sarin e VX-- estava prevista originalmente para ser concluída até o fim de março, mas a guerra civil, problemas climáticos e a burocracia prejudicaram o andamento do processo.
Ahmet Uzumcu, chefe da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), disse a repórteres em Roma que está confiante na destruição de todos os químicos até o fim de junho, prazo final previsto inicialmente apenas para a destruição de químicos menos perigosos.
"Ainda estou confiante em cumprirmos este prazo do fim de junho. Vamos fazer o nosso máximo para cumprir este prazo", disse.
Uzumcu disse que mais de 16 toneladas do total de 560 toneladas dos químicos "primários" foram transferidas até o momento para uma embarcação dinamarquesa no porto sírio de Latakia, mas reconheceu que a quantidade "não foi tão alta". O navio está no momento aguardando em águas internacionais por mais carregamentos.
Uzumcu está na Itália para falar ao Parlamento italiano sobre a transferência dos agentes primários em um porto italiano do navio dinamarquês para um americano, onde serão destruídos no mar./ REUTERS
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