Detido em operação queria "cortar a cabeça" do primeiro-ministro canadense

Os homens presos durante a megaoperação antiterrorista realizada pelo governo canadense são acusados tentar perpetrar um atentado contra o Parlamento

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Por Agencia Estado
Atualização:

O advogado de um dos 17 detidos em uma operação antiterrorista realizada na sexta-feira nos arredores de Toronto disse nesta terça-feira que seu cliente foi acusado, entre outras coisas, por ter dito que gostaria de "cortar a cabeça" do primeiro-ministro canadense, Paul Martin. A audiência judicial desta terça-feira para o indiciamento de 15 dos detidos foi remarcada para o dia 12 a pedido dos advogados de defesa, que queriam mais tempo para receber mais informações da Promotoria. O advogado, Gary Batasar, que representa Steven Vikash Chand, disse após a suspensão da audiência judicial que "as alegações são bastante sérias". Batasar declarou que, entre as acusações até agora comunicadas aos advogados, está inclusa a de "invasão e colocação de bombas em vários edifícios". O advogado disse ainda que as autoridades acusam os detidos de querer perpetrar um atentado contra o Parlamento e tomar a sede da televisão pública canadense CBC, em Toronto. O advogado acrescentou ainda que, aparentemente, há uma acusação de que seu cliente queria em pessoa cortar a cabeça do primeiro-ministro do Canadá. Em uma operação antiterrorista da qual participaram mais de 400 agentes, entre eles membros do serviço secreto, a Polícia canadense deteve na sexta-feira passada, nos arredores de Toronto, 17 pessoas - 12 adultos e cinco menores.

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