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Detido pelos EUA não é o que parecia

Por Agencia Estado
Atualização:

Altos funcionários do governo norte-americano voltaram atrás, nesta quarta-feira, nas afirmações de que um militante da Al-Qaeda em custódia no Sudão seria um dos 22 integrantes da lista dos mais procurados "terroristas internacionais". Segundo os funcionários, o prisioneiro não é Abu Anas Liby, ligado a Osama bin Laden e procurado por seu suposto envolvimento nos atentados de 1998 contra duas embaixadas dos Estados Unidos na África e na tentativa de assassinato do presidente do Egito, Hosni Mubarak, como havia publicado nesta terça-feira o jornal The Washington Post. Os funcionários qualificaram o prisioneiro como um membro relativamente importante da rede Al-Qaeda, mas não revelaram seu nome e só confirmaram que ele não é líbio. Contudo, os funcionários confirmaram a informação de que o governo Bush está negociando há mais de um mês com o Sudão a transferência do preso para o Egito, que está interessado nele por seu suposto envolvimento na tentativa de assassinar Mubarak. Ainda nesta quarta-feira, as forças norte-americanas no Afeganistão libertaram 43 prisioneiros, a maioria dos quais foi confundida com combatentes da Al-Qaeda ou do Taleban, informou o Pentágono. Doze prisioneiros foram libertados após passarem duas semanas detidos. Eles eram suspeitos de serem iranianos dispostos a desestabilizar o governo interino do Afeganistão. Os outros 31 foram capturados no domingo em um local indicado pelos Estados Unidos como um suposto complexo militar do Taleban ou da Al-Qaeda. Leia o especial

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