Dez morrem em confronto armado nas Filipinas

Jihadistas, policiais e soldados perderam a vida em conflito do grupo Abu Sayyaf com autoridades locais

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MANILA - Muammar Askali, um dos líderes do grupo jihadista filipino Abu Sayyaf, morreu na ilha turística de Bohol durante um conflito armado com soldados que ainda segue em curso, informaram autoridades do país asiático nesta quarta-feira, 12. 

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Askali era um dos seis membros da organização que faleceu no tiroteio, indicou Jonathan Cabal, chefe da Divisão Regional de Inteligência à CNN Filipinas. O terrorista apareceu falando em inglês em diversos vídeos publicados pelo grupo, que jurou lealdade ao Estado Islâmico, e ameaçava decapitar os reféns que mantinham em cativeiros. 

O jihadista liderou dez homens armados que chegaram à ilha turística. Eles navegaram por um rio a bordo de três lanchas quando foram vistos por vizinhos, que alertaram as autoridades.

As Forças Armadas iniciaram então uma operação de busca. Houve intensos combates no norte da ilha. Seis integrantes do Abu Sayyaf morreram, assim como três soldados e um policial. 

A Embaixada dos Estados Unidos em Manila havia recomendado aos cidadãos que não viajem a Bohol, ilha conhecida por seus atrativos turísticos e onde até agora não havia a presença de organizações terroristas. 

O Abu Sayyaf, fundado em 1991 na ilha de Basilan, no sul, sequestrou nos últimos anos dezenas de pessoas em águas filipinas e no norte da Malásia para exigir resgates - assim é o financiamento do grupo, que decapitou em fevereiro um refém alemão após não receber o dinheiro pedido. O Abu Sayyaf mantém em seu poder mais de 30 reféns, entre eles cerca de 20 estrangeiros de várias nacionalidades. / EFE

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