14 de julho de 2010 | 08h24
As libertações não garantem mais liberdade na ilha e mesmo se Raúl Castro cumprir a promessa de soltar os 52 dissidentes detidos na onda repressiva de 2003, mais de 100 presos políticos permanecerão atrás das grades, segundo grupos cubanos de defesa dos direitos humanos.
A Espanha defende que a União Europeia (UE) se aproxime de Cuba para ampliar sua influência sobre a ilha e, no longo prazo, favorecer a democratização. Sua proposta é que o bloco relaxe a política comum em relação ao país caribenho, acordada em 1996, que exige avanços em questões relacionadas aos direitos humanos e à democracia antes de qualquer normalização das relações.
Em Madri, as principais críticas são dirigidas ao ministro das Relações Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, que estaria tentando "vender" a imagem de um avanço nas relações políticas com Cuba, quando o que está em jogo, na opinião dos céticos, é apenas a libertação de dissidentes (concessão já feita pelo regime da ilha em outras ocasiões). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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