28 de novembro de 2012 | 17h01
O assassinato, o mais recente ataque contra autoridades de segurança e políticos no país aliado dos Estados Unidos, reafirma os desafios que o Iêmen enfrenta desde que uma revolta iniciada no ano passado derrubou o presidente Ali Abdullah Saleh.
Os atiradores, que estavam num veículo de quatro rodas, abriram fogo contra um carro que transportava Whaled al-Enizi, um assessor do adido militar saudita, perto de sua casa em um bairro de Sanaa, disse um oficial da segurança iemenita. O diplomata e seu guarda-costas iemenita morreram na hora.
Ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas o oficial disse que as autoridades estavam "assumindo que a Al Qaeda estava por trás disso."
O grupo AQAP, considerado como o mais forte braço da Al Qaeda regional, montou operações na Arábia Saudita e tentou lançar ataques contra os Estados Unidos.
Uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores saudita confirmou a morte de Enizi, afirmou a agência estatal de notícias SPA.
(Reportagem adicional de Asmaa Al Sharif)
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