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Diretor de companhia pública é assassinado no Iraque

No total, nove pessoas morreram em ataques na capital nesta terça-feira, 13

Por Agencia Estado
Atualização:

O diretor de uma companhia pública iraquiana foi assassinado a tiros nesta segunda-feira, 13, por um grupo de insurgentes na área de Iskandariya, 60 quilômetros ao sul de Bagdá, segundo fontes policiais iraquianas. No total, nove pessoas morreram em ataques na capital. As fontes disseram que a vítima, identificada como Hatim Ali Mohsen, era o diretor de uma companhia da indústria mecânica, que pertence ao Ministério da Indústria iraquiano. Ele foi baleado enquanto se dirigia ao trabalho. Centenas de autoridades iraquianas foram assassinadas em meio à violência sectária que assola o país desde que um importante santuário para a comunidade xiita em Samarra, 100 quilômetros ao norte de Bagdá, foi atacado em fevereiro de 2006. Mais mortes Oito pessoas, entre elas três policiais, morreram nesta terça-feira e seis foram feridas em diferentes atentados em Bagdá e outras cidades do Iraque, segundo fontes policiais. Os três policiais morreram quando sua patrulha foi atacada com armas automáticas em Zayona, na zona leste de Bagdá. Outro agente ficou ferido no mesmo ataque, cujos autores fugiram, segundo as fontes. Também em Bagdá, no bairro sunita de Wazeriya (zona norte), uma bomba explodiu, matando uma pessoa e ferindo duas. Na província sunita de Salah ad-Din, ao norte de Bagdá, três pessoas morreram e três foram feridas em diferentes ataques, segundo o escritório de coordenação conjunta iraquiana e americana. No primeiro atentado, na estrada, perto de Tikrit, um carro foi atacado com armas leves por desconhecidos, que deixaram dois mortos e seqüestraram uma pessoa. Também em Tikrit, uma bomba explodiu numa rua e feriu os três ocupantes de um carro. O motorista de um caminhão de gasolina foi assassinado com outra bomba, quando reabastecia seu tanque. Desde a aplicação do plano de segurança para Bagdá, em 14 de fevereiro não há grandes atentados na capital. Mas a violência vai se deslocando para províncias vizinhas.

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