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Disparos efetuados da Faixa de Gaza matam um soldado israelense 

A morte do soldado provocou uma reação de Israel que conduziu um ataque aéreo sobre o território palestino

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Por Redação
Atualização:

JERUSALÉM - Um soldado israelense foi morto nesta sexta-feira, 20, por disparos de arma de fogo efetuados por militantes palestinos na Faixa de Gaza, segundo informou o Exército israelense em um comunicado. "Durante o incidente, um esquadrão terrorista disparou contra as tropas do Exército e o soldado ficou gravemente ferido", afirma o comunicado. O soldado morreu em decorrência dos ferimentos.

Israel e Hamas, o movimento islâmico palestino que dirige a Faixa de Gaza, travaram três guerras desde 2008 Foto: Said Khatib / AFP

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A morte do soldado provocou uma reação de Israel que conduziu um ataque aéreo sobre a Faixa de Gaza. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, preside uma reunião de emergência na sede do Exército em Tel-Aviv em meio à nova escalada de tensão, segundo a mídia local. 

Trata-se do primeiro soldado israelense morto desde 30 de março, quando teve início um protesto em Gaza contra o bloqueio que Israel impôs sobre o território.

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Em mais um dia de violência na fronteira entre Faixa de Gaza e Israel, o Exército israelense trocou tiros com o braço armado do grupo Hamas, que controla a região. 

Segundo fontes locais, ao menos 4 pessoas morreram e 120 ficaram feridas no lado palestino. De acordo com o próprio Hamas, pelo menos três mortos eram combatentes de sua milícia, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam: Shaaban Abu Khattar, Muhammad Farhan e Mahmud Keshta. A quarta vítima foi identificada como Sharif Badwan. 

"Continuaremos nossa luta sem fim até a remoção do bloqueio de Gaza. Olho por olho, dente por dente", disse o grupo no Twitter.

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Os militares israelenses soaram sirenes de alarme em alguns vilarejos do deserto de Neguev, após o Hamas ter lançado pelo menos três mísseis da Faixa de Gaza - dois foram interceptados pelo sistema de defesa antiaérea Iron Dome, e um caiu em um campo. 

 "Todos nós devemos dar um passo atrás, antes do caixão. Não na semana que vem, não amanhã, agora" disse o enviado das Nações Unidas para o Oriente Médio, Nickolay Mladenov. Essa foi a primeira vez que atiradores do Hamas abriram fogo contra uma unidade do Exército de Israel desde o início das manifestações de sexta-feira em Gaza, no fim de março. 

Desde então, mais de 100 palestinos já morreram nos conflitos. A tensão acontece quatro anos após a última guerra na região, deflagrada em julho de 2014, que deixou um saldo de mais de 2 mil vítimas. / EFE, AFP e ANSA 

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