
24 de julho de 2012 | 03h04
"Enquanto tentamos saber quais as circunstâncias da morte de Payá, é muito importante que a comunidade internacional se una àqueles que estão em Cuba para pressionar o regime a revelar a verdade", disse o senador cubano-americano Marco Rubio, do Partido Republicano. Ele pediu proteção às pessoas que têm informações sobre o acidente.
A organização Mães e Mulheres Antirrepressão em Cuba (MMAC) divulgou um comunicado no qual responsabilizou o governo de Raúl Castro pela morte de Payá. "O governo tem um amplo histórico de assassinatos, cometidos por diversos meios, para eliminar seus adversários", diz o texto. "Entre eles, estão supostos acidentes de automóvel."
Payá, de 60 anos, liderava o Movimento Cristão de Liberação e viajava com um cubano - que também morreu - e dois estrangeiros (um espanhol e um sueco que ficaram feridos). O carro chocou-se contra uma árvore em Bayano, a 744 km de Havana. A informação inicial era de que a colisão havia sido contra um caminhão. "Quero agradecer as mensagens que manifestaram seu apoio neste momento trágico para a dissidência cubana e para a família de Payá", afirmou o dissidente Ernesto Martini.
O presidente dos EUA, Barack Obama, e a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, lamentaram a morte do dissidente. / AFP
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