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Distúrbios em manifestação sindical no Chile deixam 74 presos

Manifestação foi convocada pela Central Unitária de Trabalhadores (CUT)

Por Agencia Estado
Atualização:

A violência que estourou nesta segunda-feira em Santiago durante a marcha convocada pelos sindicatos para comemorar o Dia Internacional do Trabalho deixou 74 detidos, informaram fontes policiais. Os distúrbios começaram quando cerca de 10.000 manifestantes passaram em frente ao palácio presidencial de La Moneda, onde grupos de encapuzados derrubaram as barreiras de contenção que impediam a passagem até a sede do Governo. Enquanto a marcha continuava, os desconhecidos lançaram pedras que destruíram vitrines de estabelecimentos comerciais e a polícia de Carabineros utilizou jatos de água e gás lacrimogêneo para conter os manifestantes. A manifestação foi convocada pela Central Unitária de Trabalhadores (CUT), a principal central sindical do país, cujo presidente Arturo Martínez havia feito um acordo com a presidenta Michelle Bachelet em que a organização se comprometia a evitar violência durante o ato comemorativo. "Eles têm que entender que, em vez de ajudar, dificultam a atividade sindical", disse Martínez sobre os distúrbios. "O sindicalismo não quer esse tipo de gente porque nos atrapalha, nos desacredita, e ao final terminamos sem que se conheça o que dizemos", acrescentou o dirigente, membro do Partido Socialista da presidenta Bachelet.

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