
29 de dezembro de 2009 | 10h48
Os jovens, herdeiros do Grupo Clarín, atualmente com 33 anos, foram adotados por Ernestina Herrera de Noble em 1976, poucos meses depois do golpe militar que implantou a ditadura que assassinou 30 mil civis e sequestrou 500 bebês, filhos dos prisioneiros políticos.
O exame de DNA era uma exigência das Avós da Praça de Mayo, organização de defesa dos Direitos Humanos que procura há três décadas o paradeiro das cinco centenas de crianças sequestradas. Diversas famílias com filhos desaparecidos durante o regime militar pretendem saber se Felipe e Marcela são seus netos sequestrados.
No entanto, o juiz federal Conrado Bergessio somente autorizou a comparação das amostras genéticas dos jovens com o DNA de duas famílias que abriram um processo na Justiça para exigir a identificação dos herdeiros do Clarín. Desta forma, o DNA dos herdeiros do Grupo Clarín não será comparado com as centenas de outras amostras que integram o Banco Genético. As Avós da Praça de Mayo protestaram contra a restrição.
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