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Dois alemães são libertados no Iraque após 3 meses de seqüestro

Os dois homens foram libertados sem ferimentos nesta terça-feira

Por Agencia Estado
Atualização:

Dois engenheiros alemães foram libertados hoje após permanecerem seqüestrados no Iraque por 13 semanas, anunciou em Santiago o ministro alemão de Assuntos Exteriores, Frank-Walter Steinmeier. "Hoje é um bom dia. Fui informado por Berlim que René Braunlich e Thomas Nitzschke foram libertados no Iraque após ficarem seqüestrados durante 13 semanas", disse Steinmeier em entrevista coletiva. O ministro disse que ambos, naturais da cidade de Leipzig, "já se encontram na Embaixada da Alemanha no Iraque. Falei com eles por telefone e seu estado de saúde é bom". Braeunlich e Nitzschke foram seqüestrados no dia 24 de janeiro por membros do grupo islâmico iraquiano Brigada dos Partidários do Monoteísmo e da Sunna, que ameaçou em várias oportunidades executar os prisioneiros se o governo alemão não fechasse sua embaixada em Bagdá. Os dois homens haviam viajado a trabalho ao Iraque enviados pela empresa alemã Cryotec para realizarem um serviço no complexo industrial da refinaria de Beiji, em pleno triângulo sunita, onde muitos grupos insurgentes agem no Iraque. Os dois engenheiros iriam ficar apenas alguns dias na região, mas foram seqüestrados por um grupo de homens armados vestidos com uniformes da Guarda Nacional Iraquiana. O seqüestro comoveu a Alemanha, em especial a cidade de Leipzig, onde centenas de pessoas realizaram vigílias na Igreja de São Nicolau para rezarem e pedirem pela libertação dos prisioneiros. Em Santiago do Chile, o ministro Franz-Walter Steinmeier agradeceu nesta terça-feira "a todas as famílias de Leipzig" por sua mobilização em favor dos dois engenheiros. Ele também agradeceu "aos americanos e europeus" cuja ajuda "foi muito valiosa" para conseguir a liberdade dos dois profissionais. O ministro alemão está desde segunda-feira no Chile, em visita oficial, e nesta terça-feira se reuniu com a presidente Michelle Bachelet.

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