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Dois carros-bombas matam pelo menos 7 pessoas no Iraque

Por Agencia Estado
Atualização:

Dois carros-bomba explodiram em menos de 24 horas no Iraque, deixando pelo menos sete mortos. O atentado com mais vítimas ocorreu perto dos escritórios da União Patriótica do Curdistão (PUK) em Kirkuk, no norte do país. Segundo fontes hospitalares, pelo menos 5 pessoas morreram - incluindo o terrorista suicida que conduzia o carro-bomba - e cerca de 40 ficaram feridas, entre elas várias crianças de uma escola próxima. Fontes militares americanas em Bagdá disseram que 12 pessoas teriam morrido, o que não pôde ser imediatamente confirmado. O líder da PUK, Jalal Talabani, é o atual chefe do Conselho de Governo Iraquiano, nomeado pelos EUA. Um funcionário da PUK, Jalal Johar, responsabilizou pelo ataque o grupo fundamentalista islâmico curdo Ansar al-Islam, vinculado à rede Al-Qaeda. O outro atentado ocorreu perto da casa de um líder tribal sunita pró-americano em Ramadi (a oeste de Bagdá), Amer Ali Suleiman. Duas pessoas morreram. Também hoje, o prefeito da cidade de Faluja, Taha Bedawi, que é apoiado pelos EUA, renunciou depois de ter sido muito criticado por sua baixa performance. Bedawi foi nomeado prefeito da volátil cidade, localizada a oeste de Bagdá, logo depois de ela ter sido capturada pelas forças americanas em abril. Não se sabe ainda quem o substituirá no cargo. Em Londres, o presidente George W. Bush afirmou hoje que, se necessário, pode aumentar o número de soldados americanos no Iraque, uma declaração que contrasta com os planos do Pentágono de reduzir a presença militar em território iraquiano antes da eleição presidencial de novembro de 2004 nos EUA. "Vamos terminar o trabalho que começamos", afirmou Bush em entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro britânico, Tony Blair. "Poderíamos ter menos soldados no Iraque. Poderíamos ter o mesmo número de soldados no Iraque. Poderíamos ter mais soldados no Iraque - o necessário para a segurança do Iraque." O presidente assinalou que confiará na avaliação dos comandantes americanos no terreno para determinar o total necessário de militares no Iraque.

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