
12 de agosto de 2011 | 09h05
"Dezenas de tanques, veículos militares e carros civis foram usados na ação em Kahn Sheikhun", afirmou ele, acrescentando que "intensa troca de tiros foi ouvida".
Pelo menos 16 pessoas foram mortas na repressão contra dissidentes em outras partes da Síria na quinta-feira, segundo ativistas. Uma das medidas tomadas pelo governo contra as manifestações foi a prisão, na quinta-feira, de Abdel Karim Rihawi, presidente da Liga Síria para a Defesa dos Direitos Humanos desde 2004. Ele era uma importante fonte de informações para a mídia estrangeira. Nesta sexta-feira, a França exigiu que as autoridades sírias libertem imediatamente Karim Rihawi.
O Observatório diz em seu site que 2.150 pessoas tiveram suas mortes confirmadas desde o início dos protestos em meados de março, dentre elas 1.744 civis e 406 integrantes das forças de segurança.
Tropas abriram fogo contra milhares de manifestantes na cidade de Deir el-Zor, no leste do país, nesta sexta-feira. De acordo com o ativista Mustafa Osso, que permanece em território sírio, os protestos contra o governo do presidente Bashar Assad tiveram início após as orações de sexta-feira em duas mesquitas da cidade.
As manifestações ocorrem apesar da sangrenta repressão, durante a qual as forças de segurança tomaram o controle da cidade, nesta semana. Osso e a rede ativista Comitês de Coordenação Locais confirmaram os disparos, mas disseram que não há informações imediatas sobre mortos ou feridos. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
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