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Dois militares morrem no Egito durante tiroteio com militantes

Confronto começou quando soldados entraram em esconderijo de grupo islâmico no norte do Cairo

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Por Redação
Atualização:

CAIRO - Dois oficiais do Exército egípcio foram mortos nesta quarta-feira, 19, em um tiroteio contra membros de um grupo militante islâmico do Sinai, informou o Ministério do Interior.

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O ministério disse que cinco militantes também morreram e quatro foram detidos quando militares e policiais ocuparam um armazém de armas e bombas. Os militantes envolvidos pertenceriam ao grupo islâmico Ansar Bayt al-Maqdis, um dos mais ativos do país.

Fontes de segurança disseram que o tiroteio teve início quando os militares ocuparam o esconderijo dos militantes na província de Qalubiya, ao norte do Cairo. Um coronel e um general de brigada, especialistas em desativação de explosivos, se envolveram na operação.

Militantes islâmicos do Sinai - península desértica vizinha a Israel - intensificaram os ataques às forças de segurança desde que o Exército depôs o presidente islâmico Mohamed Morsi, em julho. Cerca de 300 agentes já foram mortos.

O Ansar Bayt al-Maqdis já assumiu a autoria de diversos atentados importantes, como a explosão de uma bomba em um ônibus turístico do Sinai que matou dois sul-coreanos e um egípcio no mês passado e uma tentativa de homicídio contra o ministro do Interior, no ano passado. O Ansar disse também ter sido responsável pelo ataque com míssil contra um helicóptero militar que matou cinco soldados em janeiro.

Fontes de segurança disseram que os militantes atacados nesta quarta-feira estavam relacionados a um atentado que matou seis militares no sábado 15 no Cairo.

A insurgência islâmica já se espalhou do Sinai para outras partes país, incluindo o Cairo, e analistas acreditam que os ataques às forças de segurança irão aumentar nos próximos meses, devido à proximidade de uma eleição presidencial na qual o comandante do Exército, marechal Abdel Fatah al-Sisi, é o favorito. Na década de 1990, o governo do então presidente Hosni Mubarak levou anos para erradicar uma insurgência islâmica./ REUTERS

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