Dois terços dos americanos desaprovam forma como Trump lidou com pandemia

Pesquisa mostra que aprovação do presidente americano também caiu entre republicanos e independentes

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Por Redação
Atualização:

Dois terços dos americanos desaprovam a resposta do presidente Donald Trump à pandemia do novo coronavírus, de acordo com uma pesquisa da ABC News e do Ipsos divulgada nesta sexta-feira, 10. A pesquisa mostrou que 67% dos americanos desaprovam as ações de Trump, enquanto 33% aprovam - essa foi a pior marca nesse tipo de avaliação até o momento. 

A reprovação de Trump avançou nove pontos desde meados de junho, período que coincidiu com o ressurgimento de casos de coronavírus, principalmente em estados do sul e oeste. Embora os democratas sempre tenham sido críticos em relação ao desempenho de Trump, sua aprovação também caiu entre independentes e republicanos, segundo a pesquisa.

O presidente dos EUA, Donald Trump Foto: Michael Reynolds/Pool/EFE/EPA

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A desaprovação de Trump entre os independentes aumentou para 73%, contra 59% na pesquisa de junho. Enquanto isso, 78% dos republicanos aprovam o tratamento do vírus por Trump, em comparação com 90% em meados de junho.

A pesquisa também revelou que 59% dos americanos acreditam que o esforço para reabrir a economia está sendo muito rápido. Há uma enorme diferença de percepções sobre essa questão com base nas questões partidárias - enquanto 84% dos democratas acreditam que as coisas estão indo rápido demais, apenas 26% têm a mesma percepção.

No fim de junho, uma pesquisa do The New York Times/Siena College mostrou que o candidato democrata à presidência dos Estados UnidosJoe Biden, tinha 14 pontos porcentuais de vantagem sobre Trump. Biden tinha 50% das intenções de voto ante 36% para Trump. 

A diferença é considerada importante em um país dividido entre dois partidos. As más notícias eleitorais têm feito Trump apostar cada vez mais na retórica incendiária e divisiva, em meio à crise econômica, de saúde e agitação social que os EUA vivem e à reprovação crescente às suas políticas. / Com informações do Washington Post 

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