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Dono de carro-bomba de Madri foi seqüestrado na França

O jovem espanhol queria passar alguns dias na França esquiando

Por Agencia Estado
Atualização:

O carro-bomba que explodiu no terminal 4 do aeroporto de Madri-Barajas foi estacionado no local em 29 de dezembro, um dia antes da explosão e dois dias depois de três pessoas seqüestrarem o seu dono na França. Segundo informaram à Efe fontes da investigação, as gravações das câmaras de segurança do aeroporto revelaram que o carro-bomba, um Renault Traffic, entrou no aeroporto pouco depois das 18h50 (15h50 de Brasília) de sexta-feira. Por problemas com os equipamentos de informática, os investigadores não puderam determinar quantas pessoas ocupavam a caminhonete. Mas puderam observar uma mão que saía do carro para recolher o bilhete de entrada ao estacionamento. Um comando francês pode ter sido o responsável pelo atentado, voltando para a França após a explosão. Os investigadores localizaram o proprietário do veículo, um morador da localidade de Oñate, no norte da Espanha. Ele declarou à Guarda Civil que foi seqüestrado em Luz Ardiden (sul da França) dia 27 por três encapuzados que se identificaram como membros da ETA. Ele foi libertado ontem, cerca de duas horas depois do atentado. O dono do carro, um jovem espanhol, queria passar alguns dias na França esquiando.

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