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Dono de crematório acusado de vender restos humanos

Por Agencia Estado
Atualização:

Michael Francis Brown, proprietário de um estabelecimento de serviços fúnebres do Estado norte-americano da Califórnia, foi acusado formalmente, nesta segunda-feira, de mutilar e vender partes de corpos antes de levá-los ao forno crematório. Segundo a edição desta segunda do jornal Chicago Tribune, Brown, de 42 anos, ganhou com suas atividades ilegais cerca de US$ 400.000 em pouco mais de um ano. O diário informou que o acusado mutilou pelo menos 81 cadáveres antes de cremá-los. Desde 1994, Brown era dono de uma pequena empresa funerária em Lake Elsinor, uma cidade de 30.000 habitantes, localizada a cerca de 100 quilômetros de Los Angeles. O Chicago Tribune afirma que Brown atuava sem a autorização dos familiares dos mortos e, por este motivo, foi acusado legalmente de mutilação de cadáveres e fraude. O fato, segundo o jornal, poderia ser o começo da descoberta de atividades ilegais que, na Califórnia, onde a pesquisa médica está muito avançada, estariam muito difundidas, apoiadas pela ausência de uma legislação específica no Estado sobre o uso de tecidos humanos. Por outra parte, no Estado sulista da Geórgia, a polícia continua encontrando restos humanos nos terrenos que rodeiam um centro de cremação na cidade de Nobel. Agora, o total de corpos recuperados aumentou para 306. Ray Brent Marsh, encarregado do centro, cobrava dos familiares dos mortos o serviço de cremação, mas enterrava (ou não) ilegalmente os corpos.

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