Doze mil policiais iraquianos morreram desde 2003

Ministro do Interior disse que "um vizinho" é responsável por seqüestros no país

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Por Agencia Estado
Atualização:

Cerca de 12 mil policiais iraquianos morreram em atos de violência desde a derrubada do regime do presidente Saddam Hussein, em 2003, disse neste domingo o ministro do Interior, Jawad al-Bolani. O ministro fez estas declarações em entrevista coletiva na qual acusou um país vizinho, que não especificou, de planejar as operações de seqüestros maciços. "Um dos países vizinhos está envolvido nestas operações e anunciaremos em breve os nomes das pessoas que participaram destas", disse Bolani sem dar a data na qual revelará as identidades destas pessoas. Sobre os detidos nas prisões iraquianas, Bolani disse que "todas as pessoas inocentes serão libertadas e nenhum criminoso escapará do castigo". Também afirmou que cerca de 1.500 detidos serão colocados em liberdade, mas não deu uma data concreta. Além disso, o ministro iraquiano anunciou que as forças encarregadas da proteção das diversas sedes governamentais serão integradas no Ministério do Interior, após ter dependido de empresas privadas que assinavam contratos com a Administração americana no Iraque. Fontes policiais informaram que as forças americanas mataram a tiros neste domingo um cidadão iraquiano no centro da cidade de Beiji, 200 quilômetros ao norte de Bagdá. As fontes acrescentaram que as forças americanas detiveram quatro pessoas na mesma cidade, após uma operação separada. Em Balad, 80 quilômetros ao norte de Bagdá, homens armados seqüestraram um civil no centro da cidade, acrescentaram as fontes.

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