
25 de outubro de 2009 | 09h33
As autoridades fecharam ruas que dão acesso ao local da explosão, enquanto carros de bombeiros e ambulâncias tentavam chegar aos dois prédios em chamas.
Os ataques ocorreram com uma diferença de poucos minutos, por volta das 5h30 (de Brasília), destruíram dezenas de carros e romperam canos, fazendo jorrar água nas ruas vizinhas, segundo um correspondente da agência de notícias AFP. Prédios ao redor também sofreram danos e a eletricidade foi temporariamente cortada.
"Por que eles fizeram isso com a gente?", gritava um homem, de nome Mohammed, perto do ataque em frente ao prédio do governo da cidade, no bairro de Salhiyed. "É por causa da eleição - eles querem afrontar o governo!", respondeu, referindo-se às eleições gerais planejadas para 16 de janeiro. Há crescente preocupação de que o pleito poderá ser adiado.
O tenente Ali Ghaidan Majeed alertou em entrevista à AFP ontem que os próximos meses poderão ser palco de um aumento da violência por causa dessas eleições. Segundo ele, a segurança deve se estabilizar no país apenas em meados do ano que vem, depois da transferência do poder para um novo governo. As informações são da Dow Jones.
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