CAIRO - O Exército do Egito anunciou nesta quinta-feira, 4, a morte do líder do grupo terrorista Ansar Beit al-Maqdis, filial do Estado Islâmico (EI) no Egito, em uma operação especial na Península do Sinai, onde a organização tem sua base. Em comunicado, as Forças Armadas identificaram o dirigente como Abu Duaa al Ansari, que foi morto junto com alguns de seus principais ajudantes, além de 45 combatentes do grupo, enquanto dezenas deles ficaram feridos.
O Exército detalhou na nota publicada em sua página oficial do Facebook que as forças antiterroristas em colaboração com a aviação militar realizaram "um ataque preventivo bem-sucedido", após receber informações de inteligência sobre a localização do dirigente radical.
As operações militares aconteceram em áreas ao sul e sudoeste da cidade de Al Arish, capital da província do Norte do Sinai, onde esta e outras organizações radicais se tornaram fortes nos últimos anos e realizam ataques contra as forças de segurança egípcias.
Além disso, as Forças Armadas afirmaram que destruíram paióis e munição dos terroristas nessa região, e que vão continuar perseguindo estes e seus líderes em todos os lugares onde se encontrarem.
A Ansar Beit al Maqdis jurou lealdade ao EI em 2014 e passou a se denominar Wilayat Sina (Província do Sinai), em referência a um dos territórios que formam o califado que os jihadistas proclamaram nas regiões que dominam na Síria e no Iraque.
Em abril de 2015, um tribunal egípcio incluiu a Ansar Beit al Maqdis na lista de grupos terroristas e seu líder, que foi identificado pelas autoridades como Taufiq Mohammed Ziadah. /EFE