
09 de dezembro de 2013 | 19h50
"Por que vocês não estão investigando a morte do meu filho, e o incêndio da minha casa e dos escritórios do grupo?", perguntou Badie ao juiz, referindo-se ao filho de 38 anos, morto em agosto, quando a repressão ao grupo estava em seu momento mais sangrento.
A violência irrompeu novamente nesta segunda-feira, quando a polícia lançou gás lacrimogêneo contra partidários de Mursi que protestavam na Universidade Azhar, palco de frequentes protestos contra o governo apoiado pelos militares.
Os manifestantes puseram fogo em carros da polícia, disseram testemunhas, e 58 estudantes foram presos, de acordo com uma autoridade.
No início de seu julgamento em uma academia de polícia onde Mursi foi a julgamento no mês passado, Badie, principal dirigente da Irmandade, disse que o movimento islamista não promoveu violência. Essas foram as primeiras declarações dele desde a prisão, em 20 de agosto.
Badie é acusado de incitar a violência durante uma manifestação da Irmandade na Universidade do Cairo, em meados de julho.
(Por Tom Perry e Shadia Nasralla)
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