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Egito confirma primeiro caso de vírus da MERS

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Atualização:

Autoridades do Egito detectaram o primeiro caso do vírus semelhante ao da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) no país. Segundo informações da agência estatal de notícias, um engenheiro civil de 27 anos de idade foi diagnosticado na manhã deste sábado, depois de regressar de uma viagem à Arábia Saudita, centro da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). O paciente está sob quarentena desde sexta-feira (25), logo após sua chegada no aeroporto do Cairo. A MERS pertence a uma família de vírus conhecido como coronavírus, que inclui tanto o resfriado comum quanto a SARS, que matou cerca de 800 pessoas durante uma epidemia global em 2003. A síndrome pode causar sintomas como febre, problemas respiratórios, pneumonia e insuficiência renal. Não há vacina ou tratamento para o vírus e ainda não se sabe como ele é transmitido. Outros casos também foram detectados em países da Ásia e da Europa. Ontem, o Ministério da Saúde da Arábia Saudita informou que mais cinco pessoas no país morreram vítimas da doença. Ainda segundo a pasta, 92 pessoas morreram e outras 313 contraíram o vírus na Arábia Saudita desde setembro de 2012. Na última segunda-feira, o rei Abdullah demitiu o ministro da saúde na segunda-feira, enquanto autoridades concentram esforços para aliviar as preocupações do público em meio a um surto de infecções. Hoje, o novo ministro da Saúde, Adel Faqih, anunciou que o país vai reservar três centros médicos para tratar exclusivamente casos de MERS. A medida faz parte de um plano nacional para conter a propagação da doença.Em um comunicado no site do ministério, Faqih disse que os centros seriam equipados com a mais recente tecnologia médica para diagnosticar e tratar o vírus. Ele afirma ainda que o país que pretende convidar especialistas da Alemanha, Grã-Bretanha, França e Estados Unidos para estudar o surto. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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